Diogo Mainardi - O Brasil odeia você!

Muitos dos textos deste Blog foram retirados da internet, citada a respectiva fonte. Se você gosta das idéias de Diogo Mainardi, adeus! "Diogo Mainardi é um abacaxi com caroço. É um entreguista, um derrotista, parte deteriorada da cultura brasileira." Caetano Veloso. Críticas e sujestões no email: jon-182@bol.com.br


Mainardi: o porta-voz da burguesia!

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A corrente de pensamento do pseudojornalista Diogo Mainardi (sim, pois ele não é formado, largou a faculdade de comunicação, trancou-se num quarto na Itália, torrou o dinheiro de papai e prostrou-se a ler "Crime e Castigo" e "O Idiota". . .), advém da frente neoliberal de Friedrich Hayek, e do seu livro, "O Caminho da Servidão (1944). Em miúdos, essa reflexão hayekiana, afirma, categoricamente a nula importância do estado nos ditames econômicos de uma nação, e propõe a desestatização, com a venda de todas as estatais ligadas aos governos, que teriam como única função o monitoramento da moeda e a arrecadação de impostos, estipulados pelo mercado, para investir em educação, segurança, saúde, etc. Isso para que a indústria não tivesse que arcar com gastos nessas áreas.

A ideologia falida de hayek, sedimenta-se nas leis de mercado como valor máximo, um mar frio e abjeto, no qual bóiam os menos favorecidos. Não à toa, Hayek, prêmio Nobel de economia na década de 70, errou feio: a globalização aumentou a concentração de renda e a pobreza em todo o mundo, criou anomalias como Collor, governantes corruptos e comprados por grandes conglomerados internacionais, proliferação de doenças (aids e todas as epidemias asiáticas, praticamente), confinamento tecnológico (Microsoft monopolizando o mercado de informática), dependência de laboratórios farmacêuticos, etc.

A ideologia de Hayek é mãe meretrícia do economicamente viável em detrimento do humanamente necessário. O canto do cisne, meus amigos, aquilo que ligará definitivamente anomalias como Mainardi a corrente mercadológica do mundo atual, é simples: a mídia manipula as massas, direciona-as para irem de encontro a seus interesses. Revistas como veja, com mais de 100 páginas, dificilmente custariam menos de R$10,00, se não fosse 70% ocupada por anunciantes que induzem os caminhos do conteúdo, de modo que a referida publicação não desencontre os interesses das grandes empresas e multinacionais que nela anunciam. Ou seja, matérias, colunas e todo o lixo alienista restante, deve estar em perfeito sincronismo com os interesses do mercado, como numa orquestra, regida pelos ditames neoliberais. Diogo Mainardi, assim sendo, não destoa, agrada e muito as elites burguesas americanizadas; os filhinhos de papai; a nova classe de intelectuais revoltada com a violência e com a rebeldia criminal dos negros favelados; filósofos, gente como Olavo Carvalho (e seu mundinho de algodão doce!).
Gente revoltada com o Brasil, não porque tem pobreza, favela e analfabetismo, mas por temerem perder os privilégios de uma classe média que cada vez mais gera retroalimentação nos setores miseráveis de nossa nação. Classe média, essa, que é passiva, chorona e não contestadora, egoísta (basta ver que os seus rebentos, os jovens de hoje, têm como interesse se formar e enricar, e que se foda o resto do mundo), e alienada pelos valores falsos impostos pela cultura do consumo. Não falam português, contudo sabem inglês maravilhosamente!

Mainardi, então, está aí, como um dos ícones dessa "juventude revoltada", satisfazendo a masturbação cerebral dos que não podem andar de Rolex por Copacabana, dos que se entopem de gorduras no Mcdonald's, daqueles amantes de "compras no shopping", de namoradas brancas com a pele de veludo, dos amantes da "boa música" burguesa (pop rock, britney spears, etc), das multinacionais e seus "MBA Mens" que querem uma abertura maior para implantar uma sucursal de suas empresas no Brasil ou então vender 200.000 cópias de um Windows ou Office para "democratizar a informática" de um país doente e que por isso mesmo não pode ajudar o pobre bilionário Bill Gates. Mainardi é a voz direitista de quem não pode falar, para não passar por hipócrita, dos que querem justificar salários de 33 milhões de dólares, como os executivos da Novartis. Ele é um porta-voz que arranca as palavras das goelas dos nobres, e empurra na cara da sociedade como valor absoluto. Mainardi foi fabricado para ser engolido, metabolizado e não evacuado, é o lsd da burguesia, que gira, gira... mas nunca tarda em cessar seu efeito malévolo.

Bebeto Maya - artedeagrado@zipmail.com.br

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